Em Sales Oliveira (SP), um dos empreendimentos sociais mais tradicionais da cidade acaba de iniciar uma nova fase. O Club11, antigo Clube 11 de Outubro, passou por uma transformação completa que vai além da revitalização estrutural. Agora, o espaço convida a comunidade a participar mais ativamente da vida cultural, esportiva e de lazer do município. Assim, o clube retoma seu protagonismo histórico.
A mudança foi impulsionada pelo desejo da nova gestão de substituir a sensação de isolamento — comum em estruturas cercadas por muros altos — por um ambiente mais aberto, acolhedor e visualmente integrado ao entorno. Para isso, o clube contou com a parceria da Morlan, que forneceu gradis e telas de alambrado utilizados na reforma da fachada. Desse modo, a proposta de integração se tornou viável tanto funcional quanto esteticamente.
Por que abrir o clube para a cidade?
Durante décadas, o prédio foi cercado por muros fechados, o que criava um distanciamento do público externo e diminuía a percepção de vitalidade do espaço. Com o tempo, essa característica passou a limitar a participação da comunidade. Por esse motivo, ao restaurar a estrutura, surgiu o desejo de aproximar o clube da cidade — literalmente.
“Os muros davam uma impressão equivocada, de que o isolamento era sinônimo de proteção. Queríamos romper com isso”, explica Humberto Tizziotti, diretor do Club11.
A instalação de gradis no lugar dos antigos muros trouxe maior integração visual com a rua e transformou o clube em um ambiente mais convidativo. Embora alguns frequentadores tenham demonstrado resistência inicial, a mudança rapidamente conquistou o público. Com isso, a percepção de acolhimento aumentou.
Transparência que aproxima
Segundo Tizziotti, o estranhamento inicial logo deu lugar a sensações de conforto e acolhimento:
“No começo, alguns frequentadores acharam diferente ver piscinas e quadras mais expostas. Com o tempo, isso deixou de ser um incômodo e passou a ser algo positivo. As pessoas se sentem bem em aproveitar o espaço e a comunidade consegue observar o movimento do clube, o que reforça a confiança na estrutura.”
Essa transparência trouxe também um impacto direto na adesão às atividades. Assim, ao passar pela fachada renovada, moradores observam as práticas esportivas, as aulas e o fluxo de visitantes — e muitos se sentem motivados a entrar. Além disso, a visibilidade ajudou a reforçar o senso de pertencimento.
“Os gradis e as telas deram vida ao espaço. Isso aumentou o senso de pertencimento”, completa Tizziotti.
A falsa sensação de proteção dos muros altos
A experiência do Club11 vai ao encontro de dados que mostram como muros fechados nem sempre geram o efeito esperado no contexto urbano. Um estudo da Polícia Militar do Paraná aponta que:
- 60% das residências assaltadas possuíam muros altos;
- enquanto apenas 15% eram abertas para a rua;
- além disso, 71% dos detentos entrevistados preferiam invadir casas com muros, pela menor visibilidade.
Portanto, a ideia de que muros proporcionam proteção absoluta não se sustenta. Para a Morlan, soluções como gradis e telas de alambrado ajudam a construir espaços mais conectados socialmente, o que também influencia positivamente a percepção de proteção. Christian Speyer, Gerente de Marketing da empresa, reforça:
“A escolha desses materiais não é apenas estética. É uma decisão estratégica que contribui para a transformação urbana e para o bem-estar da comunidade.”
O renascimento de um símbolo da cidade
Fundado em 1954, o antigo Clube 11 de Outubro marcou gerações em Sales Oliveira. No entanto, com o passar dos anos, enfrentou o mesmo desafio de muitos clubes sociais no Brasil: a concorrência com condomínios residenciais equipados com áreas de lazer privativas.
Após ir a leilão, o imóvel foi adquirido por Tizziotti, que iniciou um amplo processo de restauração. Consequentemente, o clube recebeu melhorias significativas, como:
- modernização total do prédio;
- novas quadras de tênis de praia e futebol;
- salão de festas;
- academia;
- restaurante e café;
- revitalização da fachada com gradis e alambrado.
A reinauguração ocorreu em outubro de 2024, marcando a nova fase do Club11. Desde então, o espaço voltou a atrair famílias, esportistas e moradores da cidade.
Uma parceria que atravessa gerações
A Morlan já fazia parte da história do antigo clube, que utilizava telas e soluções da marca em estruturas anteriores. Por isso, a retomada da parceria aconteceu de forma natural.
“Eu sempre observei a qualidade dos materiais já presentes no clube. Quando iniciamos a reforma, optei por manter esse padrão. O gradil trouxe não só praticidade, mas também um toque de sofisticação”, comenta Tizziotti.
Durante a reforma, a equipe comercial da Morlan ofereceu suporte técnico para a escolha dos produtos. Dessa forma, a nova fachada pôde transmitir abertura, acolhimento e modernização ao mesmo tempo.
Como a mudança impactou a cidade
Com sua nova estrutura, o Club11 passou a desempenhar um papel ainda mais relevante na vida cultural e social de Sales Oliveira. Atualmente, o espaço recebe:
- eventos esportivos;
- ensaios e apresentações de bandas locais;
- encontros sociais;
- atividades para crianças e famílias.
A fachada aberta reforça a conexão entre o clube e a comunidade. Além disso, a visibilidade do movimento interno trouxe mais confiança para pais e responsáveis que deixam seus filhos nas atividades.
Para a Morlan, apoiar iniciativas locais como esta faz parte de seu propósito.
“A nova estrutura potencializa a cultura, o lazer e o bem-estar. A comunidade vê o que acontece no clube, sente-se representada e motivada a participar”, conclui Speyer.
Um novo capítulo para o Club11 — e para Sales Oliveira
A mudança de muros para gradis não foi apenas uma troca de materiais. Pelo contrário, representou uma decisão que ressignificou a relação entre o clube e a cidade. Dessa maneira, o espaço passou a aproximar pessoas, ampliar o acesso visual e fortalecer o sentimento de pertencimento.
Com apoio da Morlan, o Club11 não só recuperou seu espaço histórico, como também conquistou uma nova identidade: um clube aberto, acolhedor, moderno e profundamente conectado à comunidade.
















